O PLP 257/2016 trata da renegociação da dívida dos estados com a União e foi votado pela Câmara dos Deputados no último dia 20. No artigo intitulado "É cedo para comemorar a derrota do PLP 257/2016", Lindolfo Fernandes de Castro, presidente do Sindifisco-MG, afirma que, apesar de as condicionantes que o governo federal esperava incluir na lei não terem sido aprovadas, o texto final não deve ser visto como uma vitória dos entes federados. Isso porque o governo poderá impor tais exigências no momento da renegociação dos planos de recuperação. Para o presidente do Sindifisco-MG Minas não deve aceitar quaisquer condicionantes e o mais correto seria que uma auditoria da dívida fosse realizada.
O mesmo artigo foi reproduzido pelo blog GGN / O jornal de todos os Brasis, do jornalista Luís Nassif.
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Já no anúncio veiculado na mesma edição, o Sindifisco-MG aponta a manipulação do governo Michel Temer para sustentar a proposta de reforma da Previdência Social encaminhada ao Congresso Nacional. No texto, o Sindifisco-MG mostra que o suposto déficit desconsidera o fato de a Seguridade Social ser vítima de um mecanismo (Desvinculação das Receitas da União ou simplesmente DRU) que permite ao governo desviar todos os anos 20% de suas receitas para outras despesas. E adverte que a meta é prorrogar a utilização da DRU até 2023, além de ampliar o percentual que o governo poderia usar como bem entendesse para 23%.
Ainda de acordo com o Sindifisco-MG, o verdadeiro objetivo do governo com a reforma é abrir espaço para a atuação de fundos privados de Previdência e garantir recursos para o pagamento da dívida pública brasileira, que transfere todos os anos bilhões ao sistema financeiro e aos rentistas.
Fonte: Sindifisco- MG