, para avaliar os impactos da pandemia de coronavírus no serviço público sul-americano, bem como os efeitos na política e economia.
Durante o encontro, representantes da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e Peru apresentaram um panorama das políticas adotadas por seus governos frente à crise de saúde.
Na ocasião, foi discutida a proposta da ISP para a realização de campanha sobre justiça fiscal, com foco na regressividade da tributação, a ser implementada em alguns países, em especial no Brasil.
Problemas como a demora no reconhecimento da gravidade da Covid-19 e a flexibilização do isolamento social foram apontados como dificuldades comuns aos países da América do Sul, bem como discutida a oportunidade de fortalecer o serviço público para melhor atender à população em situações de emergência, como a atual.
Além da questão de saúde, a incerteza do futuro socioeconômico mostrou-se uma das principais preocupação entre os sul-americanos, diante do prognóstico de queda no Produto Interno Bruto (PIB) de todos os países.
A conclusão foi que o cenário é de escassez de medidas sociais e de baixo investimento em serviços públicos, garantia de empregos e auxílios econômicos aos trabalhadores.