Servidores municipais, estaduais e federais alertam para riscos e ameaças da Reforma Administrativa
Servidores públicos municipais, estaduais e federais participaram, na manhã desta quarta-feira (30), em Porto Alegre, de uma manifestação contra a proposta de Reforma Administrativa e para denunciar o processo de desmonte dos serviços públicos no País. Mesmo sob chuva, a manifestação organizada pela Frente dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul, com apoio dos sindicatos que a integram, levou os servidores para a frente do Hospital Pronto Socorro (HPS), na capital gaúcha.
Relator insiste em uso de precatórios, e custeio de programa fica indefinido
Bittar afirma que proposta estará implícita no texto que ele está finalizando
Após o governo ensaiar um recuo na proposta de financiar o Renda Cidadã com dinheiro dos precatórios, o dia de ontem terminou com uma indefinição em torno de como se pretende custear o programa social bolsonarista.
Ministro busca acalmar os ânimos, mas contradições se destacam
Soa estranho Guedes apontar o dedo para o Congresso no caso dos precatórios quando esteve no anúncio ao lado de colegas e de Bolsonaro
O discurso de ontem do ministro da Economia, Paulo Guedes, buscou esfriar os ânimos em torno da proposta de financiar o Renda Cidadã com a limitação do gasto com precatórios. A fala de Guedes, a primeira pública após a convulsão nos mercados, contudo, apresenta contradições. Ele tentou desvincular as duas questões, mas quem fez a associação foi o governo, com direito a foto e tudo.
Renda Cidadã: Após críticas ao governo, veja propostas de especialistas para bancar o programa social de Bolsonaro
Ideias incluem alta de impostos e unificação de benefícios sociais. Planalto já revê uso de precatórios para financiar substituto do Bolsa Família
RIO e BRASÍLIA - Diante da reação negativa de mercado e especialistas, o Palácio do Planalto já estuda fazer ajustes e descartar o uso de recursos dos precatórios como fonte de financiamento do Renda Cidadã, programa que vai substituir o Bolsa Família.
Guedes descarta uso de precatórios e Renda Cidadã volta à estaca zero
Depois de governo anunciar que a fonte de renda do substituto do Bolsa Família seria os precatórios da União, ministro afirmou que eles são uma ‘dívida líquida e certa’ e que o governo ‘vai pagar tudo’
O ministro da Economia, Paulo Guedes, descartou ontem o uso de recursos de precatórios (dívidas que o governo tem de pagar por determinação da Justiça) para financiar o Renda Cidadã, o programa social que o presidente Jair Bolsonaro quer colocar de pé até o fim do ano. Depois das críticas de investidores, Congresso e órgãos de controle que viram a estratégia como “pedalada”, as discussões do substituto do Bolsa Família voltaram praticamente à estaca zero e há avaliação de líderes do Congresso de que a votação deve ficar para 2021.
Ala política avalia usar desoneração para acelerar PEC de corte de gastos e Renda Cidadã
Congresso ameaça derrubar veto de Bolsonaro e prorrogar desoneração da folha até fim de 2021
Para tentar abrir caminho para a votação da proposta que cria o Renda Cidadã e corta despesas em situações de aperto fiscal, interlocutores do governo avaliam incluir no mesmo texto o aval à prorrogação da desoneração da folha de pagamentos para os 17 setores atualmente beneficiados.
Equipe econômica congela busca de alternativa para Renda Cidadã
Uso de precatórios, que restringe pagamentos da União, não teria partido do Ministério da Economia e foi rejeitado por Guedes
Seguindo orientação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que cancelou as discussões do Renda Brasil, a equipe econômica se afastou da busca por uma alternativa ao financiamento do programa social para evitar mais desgastes ao ministro Paulo Guedes (Economia).
Ministério da Economia entra em 'modo eleições' e já admite adiar reforma tributária para 2021
Equipe afirma que reformas estruturais estão suspensas com chegada do pleito eleitoral
O Ministério da Economia suspendeu o andamento de reformas estruturais diante da proximidade das eleições municipais e da pouca disposição de lideranças políticas para debater mudanças no período.