Para Barros, haveria condição de viabilizar a votação da reforma mediante um acordo entre os líderes da Câmara. Mas os deputados Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), que participavam do mesmo debate, consideraram pouco provável a aprovação neste ano.
Barros apontou ainda as outras prioridades do governo para este ano, destacando os projetos de autonomia do Banco Central, renegociação de dívidas de Estados e municípios, do superávit de fundos públicos e da medida que estimula transporte por cabotagem. Também disse que foi orientado pelo presidente Jair Bolsonaro a não apoiar a prorrogação do orçamento de guerra, de projetos de aumento de impostos ou qualquer medida que fure o teto de gastos.
Ao ser questionado sobre os impactos da pandemia de covid-19 e o apoio à imunização da população com uma futura vacina contra o vírus, Barros, que já foi ministro da Saúde, opinou que o Brasil errou em fechar as escolas. Os jovens, defendeu, poderiam “ajudar na imunidade de rebanho”, pois a maioria tem sintomas leves da doença.
Fonte: Valor Econômico