De um lado, Guedes desafiou previsões catastrofistas e está prestes a obter na Câmara uma vitória no mínimo parcial, com a aprovação da reforma da Previdência. De outro, também frustrou os crédulos: as expectativas otimistas para a economia se dissolveram. Em vez de crescimento de quase 3% em 2019, o próprio governo já fala em mero 0,8%.
Agora, junto a sua equipe, prepara a nova agenda econômica que deve ser anunciada após a aprovação da reforma da Previdência.
Os principais intens são: a reforma tributária, que quer fundir num único imposto quatro tributos federais (IPI, PIS, Cofins e CSLL) e a contribuição das empresas sobre a folha de pagamento; um pacto federativo, no qual a ideia é desvincular totalmente as despesas da União e transferir recursos a estados e municípios, eliminando despesas obrigatórias e devolvendo a gestão e a responsabilidade a prefeitos e governadores; a desburocratização, elevando a posição do Brasil no ranking Doing Business, do Banco Mundial, que avalia o ambiente de negócios; e, é claro, privatizações e desinvestimentos, que incluem a ideia de tirar gradualmente os bancos públicos do mercado de crédito.
Leia a matéria completa sobre os próximos passos da agenda de Paulo Guedes na reportagem de capa de ÉPOCA desta semana:
"A agenda do ministro da Economia para tentar tirar o país da crise"
Fonte: Época