No último domingo, 31, manifestantes contrários ao governo protestaram na Avenida Paulista, em São Paulo. Após confronto com outro grupo de apoiadores do presidente, que também estava no local, e a Polícia Militar interveio. No mesmo dia, também houve mobilizações semelhantes no Rio de Janeiro e, na última terça-feira (2), ocorreu outra em Curitiba.
O assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins, também participou da live ao lado do presidente. Segundo ele, os manifestantes do último domingo, e que já marcaram novas mobilizações para o fim de semana, são comparáveis aos chamados black blocs, que ficaram nacionalmente conhecidos por promoverem uma tática de protesto que incluía depredação de patrimônio, durante a jornada de mobilizações populares em junho de 2013.
“Todo brasileiro conheceu ali em 2013 os black blocs, que foram responsáveis por uma grande arruaça, quebraram tudo, vandalismo, agressão e até mesmo a morte de um cinegrafista, o Santiago [Andrade], da Bandeirantes”, afirmou Martins. O assessor do presidente ainda argumentou que o governo Bolsonaro defende liberdades e menos Estado e que, por isso, não poderia ser considerado fascista.
Ainda durante a live, Bolsonaro voltou a pedir que seus apoiadores, que têm feito manifestações a favor do governo quase todos os finais de semana, não voltem às ruas neste domingo, 7, para evitar conflito com os manifestantes contrários.
Fonte: Veja