Apesar de terem sido contemplados pela reforma da Previdência em âmbito federal, que vale automaticamente em Minas, militares estão contrários à reforma da Previdência apresentada pelo governo do estado.
Um dos pontos de conflito é que a reforma da Previdência faz também uma reforma administrativa, alterando, inclusive, o estatuto do servidor.
Na próxima segunda-feira (29), às 10:30, entidades sindicais que representam a Segurança Pública, inclusive os militares, vão se reunir com o presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PV), de acordo com o subtenente Éder, que representa a Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra/MG).
“Se o estado precisa fazer uma reforma administrativa, que ele pelo menos admita a discussão. Porque o que nos parece, ainda que não seja, é que o governo do estado está usando dessa pandemia que não permite aglomeração, que não permite o debate, que não permite o diálogo, que não permite o contraditório, para tentar nos atropelar”, disse o subtenente.
Lei de Diretrizes Orçamentárias
Na reunião do colégio de líderes na próxima segunda, a Assembleia vai definir se vota ou não a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que trata do orçamento de 2021, ainda nesta semana. O projeto, enviado pelo governo do estado, tramitou nas comissões na semana passada e agora está pronto para ser votado em plenário.
De acordo com Patrus, na última entrevista coletiva que concedeu, o projeto poderia ser votado ainda no primeiro semestre até o início do recesso parlamentar, previsto para o dia 18 de julho.
Fonte: Portal Itatiaia