Depende de muitos fatores”, explicou. Ele destacou que é da vontade do presidente da Casa, Rodrigo Maia, entregar a reforma tributária como legado da sua passagem — da mesma forma que Davi Alcolumbre e Jair Bolsonaro. Para ele, o adiamento das eleições municipais atrapalhou o cronograma e sobrou pouco tempo entre o pleito e o recesso parlamentar para discutir temas relevantes.
Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, Ricardo Barros citou outras prioridades de discussão da Casa. A cabotagem, pro exemplo, está na pauta desta quarta-feira (18). “Temos a autonomia do Banco Central, os projetos dos fundos públicos e a renegociação de dívidas, que podem ficar para a próxima semana”, disse. O parlamentar defende a liberação de emendas na tentativa de aumentar o apoio no Congresso.
“Neste ano, isso não pode ajudar mais. Mas, no contexto geral, o relacionamento do parlamento com o poder Executivo é baseado nas emendas impositivas que precisam ser executadas e atendem deputados do governo e da oposição.” Sobre a comissão que deveria ser formada para votar as Leis de Diretrizes Orçamentárias, é provável que ela não aconteça e a pauta vá direto ao plenário.
De acordo com ele, os parlamentares não tem interesse em ser nomeados por 15 ou 20 dias. Ele ainda citou o “apagão das canetas” que toma conta dos servidores. Para Barros, o Brasil tem uma máquina pública que custa 80% da arrecadação total e ela está parada porque existe um ataque ideológico por questões de ativismo político.
Fonte: Jovem Pan